quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Mercado de trabalho



O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. Por isso, o cidadão deve ficar atento a alguns aspectos básicos para ingressar nesse ambiente e se destacar. Antes de tudo, é preciso estar com a documentação em dia para não perder tempo quando for contratado. É importante que o candidato se certifique de que possui pelo menos os seguintes documentos: Carteira de Trabalho e Previdência Social, documento de identificação, Cadastro de Pessoa Física (CPF) e Título de Eleitor (obrigatório para maiores de 18 anos).

O passo seguinte é redigir o currículo, que deve ser objetivo e organizado e trazer informações básicas de identificação do candidato (nome, endereço, telefones, e-mail, idade), áreas ou cargos de interesse, formação acadêmica, principais habilidades e qualificações, histórico profissional, cursos extracurriculares e participação em seminários, congressos e palestras. O candidato não deve “enfeitar” o currículo com informações que não são verdadeiras somente para ter mais chance, porque depois as experiências citadas serão cobradas.

O conteúdo do currículo deve ser revisado para que não haja erros de ortografia. Além disso, o documento só deve ser encaminhado se o candidato realmente se encaixar no perfil solicitado. Preenchidos todos os requisitos, é chegada a hora de uma entrevista. Roupas discretas, limpas e bem passadas são a vestimenta adequada; bonés, piercings e brincos exagerados podem ser dispensados.

Antes de ir a uma entrevista, o candidato deve se informar sobre a empresa (em que setor atua, quais são seus produtos e serviços) e também sobre os principais acontecimentos do país e do mundo, para mostrar que está atualizado. O candidato deve se apresentar para a entrevista cerca de 10 minutos antes do horário marcado e, durante a conversa, se mostrar comunicativo e educado, além de demonstrar interesse pela vaga.

O candidato não deve falar de problemas pessoais na entrevista, pois muitas pessoas precisam de trabalho e nem por isso esperam que os empregadores tenham simpatia por questões pessoais. Objetividade e sinceridade também são pontos positivos em uma entrevista.

Quando conseguir um emprego, o cidadão não pode achar que o esforço já foi suficiente. Empenho e dedicação não devem ser deixados de lado nunca, nem valores como honestidade e simplicidade. São eles que garantirão a permanência da pessoa no mercado de trabalho.

Investir o dinheiro do 13º?

Há anos você vem planejando investir o dinheiro do 13º salário, mas acaba gastando um pouco aqui, outro tanto ali e, quando vê, não sobrou nada para aplicar. Se desta vez você está deteminado a cumprir esta meta, há boas opções de investimentos disponíveis. Entre as mais recomendadas por especialistas, estão os títulos do Tesouro Direto, a poupança e as ações. Mas o produto financeiro ideal vai depender do objetivo do investidor, se é de curto prazo ou de longo prazo.



Se a ideia é fazer uma reserva financeira para não passar aperto caso perca o emprego, ou investir para um período curto de tempo, de até 12 meses, o investidor deve buscar aplicações menos arriscadas. “É preciso ser mais conservador para não correr o risco de perder,” diz Sinara Polycarpo, superintendente de Investimentos do banco Santander.
Entre estão entre as opções os títulos doTesouro Direto e os fundos de renda fixa, que são oferecidos por bancos e corretoras, e a poupança e os CDBs (Certificados de Depósito Bancário, que funcionam como um título de dívida do banco e são oferecidos pela própria instituição bancária).
Todos esses produtos são considerados mais conservadores uma vez que o rendimento - ainda que seja baixo do que o de alguns produtos de renda variável - é mais garantido. “Como o cenário está muito incerto e as perspectivas são de que o mundo e o Brasil cresçam menos, é melhor ser conservador,” acrescenta Sinara.

Internet aliada na compra da casa própria



Já pensou em comprar uma casa ou apartamento pela televisão? Esse é o novo hábito que a Tecnisa, construtora e incorporadora sediada em São Paulo, espera estimular a partir de setembro, quando algumas “smart TVs” – aquelas que contam com dispositivos que permitem acessar conteúdos na web – passarão a ser vendidas com aplicativos para navegar por seu website. “Será mais um canal de relacionamento com os clientes”, resume Romeo Busarello, diretor de E-business e Relacionamento com Clientes da Tecnisa.

A novidade visa atrair o público para o site da Tecnisa, que já oferece diversos aplicativos compatíveis com tablets e smartphones e está presente nas principais redes sociais. O investimento em novas tecnologias vai ao encontro dos resultados já obtidos pela empresa. A cada 100 pessoas que compraram apartamentos da Tecnisa no ano passado, 97 chegaram ao imóvel pela web. “A internet é o principal canal de vendas e de construção da nossa marca”, afirma Busarello.

O esforço de fortalecer a presença na internet não é uma exclusividade da Tecnisa. Há dois anos, a MRV, construtora sediada em Belo Horizonte, investiu na criação de uma equipe de corretores que permanece online 24 horas por dia. “Notamos que 20% dos clientes acessavam nosso site fora do horário comercial”, justifica Rodrigo Resende, diretor de marketing da MRV. E a construtora tem apostado nesse tipo de atendimento. Afinal, 30% das vendas do ano passado – que totalizaram 36 mil imóveis – foram iniciadas com essa interação virtual. Nesse ano, Resende diz que espera elevar essa parcela para 35% das vendas.

Já a Lopes, empresa paulista de comercialização de imóveis, tem ampliado a oferta de aplicativos. Neste mês passou a oferecer a ferramenta para iPhone, após ter lançado, em junho, a versão mobile de seu portal. No dia do lançamento do aplicativo, de acordo com Adriana Sanches, gerente de marketing da Lopes, foram contabilizados mais de 300 downloads. “Todas as iniciativas relacionadas à internet são bem recebidas pelos clientes”, acredita. “Uma empresa do mercado imobiliário não pode deixar de dar atenção a isso”, enfatiza.
Essa concorrência virtual entre as empresas, na avaliação de Luciano de Souza Godoy, professor de Direito Civil da Faculdade de Direito Fundação Getulio Vargas (FGV), é bastante positiva para quem quer comprar um imóvel. “A grande vantagem da internet é o acesso à informação”, afirma. “É um benefício pesquisar preços, condições de pagamento, qualidade e localização sem despender um dia de trabalho ou o fim de semana”.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O peso da tecnologia na economia


Um novo estudo do ITIF estimou que as tecnologias da informação foram quase os únicos responsáveis pelo crescimento econômico dos Estados Unidos nestes últimos 10 anos. Estas tecnologias teriam injetado na economia americana 2 trilhões de dólares ao ano. Em linhas gerais, se o Produto Nacional Bruto ( PNB ) do novo continente tivesse evoluído no mesmo ritmo que o constatado entre 1974 e 1995 (melhor dizendo, segundo o estudo, sem a revolução digital), ele seria menor que 2 trilhões. O objetivo deste estudo é mostrar que esta "transformação econômica" adotou estas novas tecnologias num ritmo que as previsões mais otimistas não tinham imaginado em 1990. Obviamente, os EUA não foi o único país a se beneficiar deste crescimento e o ITIF deu como exemplo a própria China, pois as tecnologias da informação foram responsáveis por um aumento de até 38% nos fatores de produção e são responsáveis por 21% do crescimento do PNB do país. 


por SKuLL_DeviLL

Historia da Moeda

















O dinheiro é comumente reconhecido como um meio de troca aceito no pagamento de bens, serviços e dívidas. Além disso, a moeda serve para mensurar o valor relativo que algum tipo de riqueza ou serviço possui. O preço de cada mercadoria é atribuído por meio de um número específico de moedas ou cédulas que demarcam a quantidade a ser paga por esse bem. No entanto, nem sempre uma única moeda serve de referência para uma mesma localidade.

Mesmo trazendo maior mobilidade para o empreendimento de transações comerciais, a moeda não é usada em todas as economias do mundo. Diversas sociedades e regiões preservam o uso da troca em sua economia. De forma geral, os produtores inseridos neste tipo de economia utilizam dos excedentes de sua produção para estabelecerem alguma forma de escambo. Ao longo do tempo, a diversificação dos produtos dificultou a realização desse tipo de troca natural.

Foi nesse contexto que os primeiros tipos de moeda começaram a ser estipulados. Geralmente, para estabelecer algum padrão monetário, os comerciantes costumavam utilizar algum tipo de mercadoria de grande procura. Na Grécia Antiga, o boi (que era chamado pekus) foi utilizado como referência nas trocas comerciais. Uma outra mercadoria comumente utilizada foi o sal, que foi usado como moeda entre os romanos e etíopes.

O metal passou a ser utilizado por algumas culturas na medida em que o mesmo começou a ganhar espaço na cultura material desses povos. O fácil acesso, o apelo estético e as facilidades de mensuração e transporte fizeram dele um novo tipo de moeda. Em um primeiro momento, os metais utilizados no comércio eram usados “in natura” ou sobre a forma de objetos de adorno como os anéis e braceletes. Foi só mais tarde que o metal passou a ser padronizado para fins comerciais.

A cunhagem padronizada de moedas fez com que as peças de metal tivessem um grau de pureza e uma pesagem específica. Além disso, as medas sofreram um processo de cunhagem onde a origem da moeda e a representação de algum reino ou governante ficariam registrados. Uma das mais antigas moedas com o rosto de um monarca foi feita em homenagem ao rei macedônico Alexandre, O Grande. As reuniões dessas informações fizeram com que estes artefatos servissem de fonte de investigação histórica.

As primeiras ligas metálicas utilizadas na fabricação de moedas foram o ouro e a prata. O uso desses metais se justifica por seu difícil acesso, a beleza de seu brilho, a durabilidade de seu material e sua vinculação com padrões estéticos e religiosos de uma cultura. Entre os babilônios, por exemplo, prata e ouro eram relacionados com a adoração da lua e do sol, respectivamente.

Ao longo dos séculos, a requisição de jazidas de ouro e de prata para a fabricação de moedas acabou se tornando cada vez mais difícil. Por isso, o papel moeda acabou ganhando maior espaço no desenvolvimento das transações comerciais. Na Baixa Idade Média, a falta de moedas motivava os comerciantes das feiras a utilizarem letras de câmbio para o estabelecimento de alguma negociação.

Hoje em dia, as moedas são mais utilizadas para o pagamento de quantidades de baixo valor. A perda de espaço para o papel-moeda fez com que as moedas metálicas agora fossem mais valorizadas por sua durabilidade do que por sua beleza. O rápido processo de circulação de valores e a complexificação de economias cada vez mais integradas, fizeram com que as moedas fossem substituídas por outras formas de pagamento, como o cheque e o cartão de crédito.

Mesmo notando todas essas transformações no uso das moedas, não podemos considerá-la uma vítima de um processo de “evolução natural” da história econômica. Cada tipo de lastro econômico foi criado conforme as necessidades geradas por certa cultura ou sociedade. Não podemos dizer que as moedas desaparecerão da economia com o passar dos tempos. Por isso, trate de valorizar aqueles “níqueis” perdidos no fundo da sua carteira!


Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola 

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Banco Central do Brasil

Bolsa Europeia

Bolsa Europa: índice fecha com forte queda por zona do euro e EUA


O principal índice das ações europeias recuou ao menor nível em quase sete semanas nesta segunda-feira, com o impasse político nos Estados Unidos sobre o déficit do país se somando à preocupação dos investidores sobre a dívida da zona do euro. De acordo com dados preliminares, o índice FTSEurofirst 300 fechou em baixa de 3,11%, para 921 pontos, menor nível desde 5 de outubro.


Reuters News




Brasil e China

Brasil quer incluir China como economia de mercado em 2016


O governo prepara-se para incluir a China como economia de mercado a partir de 2016, como sugerem as normas estabelecidas pela Organização Mundial do Comércio (OMC), afirmou neste domingo a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres.
Das 81 medidas antidumping aplicadas pela nação sul-americana, a metade é contra produtos do país asiático e para preparar-se para a mudança, "o governo estuda como irá combater o 'ataque chinês' ao mercado brasileiro", apontou Prazeres em declarações à Agência Brasil.
A mudança na defesa comercial, "vai tornar muito mais difícil a aplicação de medidas antidumping contra a China, que é o principal "player" (negociador) e o principal objeto de nossas investigações e por isso terá que receber um tratamento diferente", acrescentou a alta funcionária.
Segundo a secretária, Brasil iniciou um processo de análise conjunto com outros países que também se preparam para enfrentar a mudança, como os Estados Unidos, que receberam nos últimos dias a especialistas brasileiros para tratar o assunto de defesa comercial.
Na atualidade, China é considerada como economia emergente, mas tratada como uma economia não de mercado, o que implica sempre ter um terceiro país como referente de preços nos litígios comerciais contra si.
China é o principal parceiro comercial do Brasil, com uma balança comercial para o período janeiro-agosto deste ano de US$ 50 bilhões, US$ 29 bilhões deles correspondentes às exportações brasileiras, que supõem um aumento do 45,8% em comparação com o mesmo período de 2010. As importações, no entanto, avançaram 32,3% no mesmo comparativo.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dados do Censo da Educação

Segundo o Ministério da Educação, há 705.690 estudantes de cursos superiores de administração no Brasil.














Na lista das graduações mais populares, aparecem, na sequência, direito, pedagogia, enfermagem e ciências contábeis

Brasília – Dados do Censo da Educação Superior de 2010, divulgados nesta semana pelo Ministério da Educação (MEC), mostram que o curso de administração é o que tem maior número de estudantes no país: 705.690. Na lista das graduações mais populares, aparecem, na sequência, direito (694 mil), pedagogia (297 mil), enfermagem (244,5 mil) e ciências contábeis (244,2 mil). Os números referem-se apenas às matrículas dos cursos presenciais, que totalizam 3,1 milhões de estudantes.

Para o secretário de Educação Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, não é positivo que haja concentração da formação em áreas específicas. “Isso não é bom para o desenvolvimento do país, nem vantajoso do ponto de vista social e econômico. Temos que continuar trabalhando por meio de mecanismos de oferta que incentivem a criação de novos cursos e permitam ao aluno ter melhor visualização das vagas disponíveis”, explica o secretário. Ele cita como exemplo o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), ferramenta criada pelo MEC em 2009, que reúne vagas oferecidas por diferentes instituições públicas de ensino superior e permite ao aluno pleitear uma delas utilizando a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Em 2010, foram oferecidos 3,1 milhões de vagas pelas instituições públicas e privadas em cursos presenciais e o dobro de estudantes se inscreveu nos processos seletivos em busca de uma delas. Entre os cursos com maior procura, o campeão foi direito: 632 mil candidatos para disputar uma das 218 mil vagas ofertadas. Em segundo lugar vem administração, com 617 mil inscritos, seguido por medicina, com 542 mil, pedagogia, com 268 mil, e enfermagem, com 257 mil.

Segundo Costa, houve um incremento de 45% no número de alunos que ingressaram nos cursos de engenharia – área considerada estratégica pelo governo e que sofre com a falta de mão de obra qualificada. “Pode não haver vaga no mercado de trabalho para tanto administrador que está se formando e, ao mesmo tempo, o Brasil precisa de outras carreiras”, pondera o secretário.

Inflação medida pelo INPC

Inflação medida pelo INPC é de 0,32% em outubro.

Índice desacelerou em relação ao resultado de setembro, de 0,45%                                                      

São Paulo - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,32% em outubro, desacelerando em relação ao resultado de setembro, de 0,45%, conforme informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O acumulado no ano ficou em 4,94%, acima dos 4,75% de igual período de 2010.
Já em 12 meses, o índice acumula alta de 6,66%, uma desaceleração ante os 12 meses imediatamente anteriores (7,30%). Em outubro de 2010, o INPC havia registrado alta de 0,92%.

Mas você sabe o que é o INPC?

O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) é medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) desde setembro de 1979. Ele é obtido a partir dos Índices de Preços ao Consumidor regionais e tem como objetivo oferecer a variação dos preços no mercado varejista, mostrando, assim, o aumento do custo de vida da população.

Como o INPC mede uma faixa salarial mais baixa que o IPCA (até 6 salários mínimos, diante dos 40 salários mínimos do IPCA), a alteração de preços de serviços e produtos mais básicos é mais sentida neste índice. O peso do grupo alimentos (arroz, feijão, leite, frutas, refeições feitas em restaurantes, lanchonetes) é maior no INPC que no IPCA. Logo, uma variaçao nesse grupo tem um impacto maior no INPC.

Por exemplo, se a cesta básica passar de R$ 100,00 para R$ 150,00, uma família que tenha renda de um salário mínimo sentirá muito mais esse aumento que uma com renda de nove salários mínimos.

Além disso, o gás de cozinha (dentro do grupo habitação) e o preço das passagens de ônibus (dentro do grupo transporte) também têm maior peso no INPC. Já os aumentos ou quedas nos preços de automóveis e da gasolina têm maior peso no IPCA porque não são itens de consumo tão importante nas faixas de menor renda.

Como é calculado o INPC?

O período de coleta do INPC vai do dia 1º ao dia 30 ou 31, dependendo do mês. A pesquisa é realizada em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, domicílios (para verificar valores de aluguel) e concessionárias de serviços públicos. Os preços obtidos são os efetivamente cobrados ao consumidor, para pagamento à vista.

São considerados nove grupos de produtos e serviços: alimentação e bebidas; artigos de residência; comunicação; despesas pessoais; educação; habitação; saúde e cuidados pessoais; transportes e vestuário. Eles são subdivididos em outros itens. Ao todo, são consideradas as variações de preços de 465 subitens.

O INPC mede a inflação para que parcela da população?

Abrange famílias com rendimentos mensais entre 1 e 6 salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém, além do Distrito Federal e do município de Goiânia.

Para que é usado o INPC?

O índice é utilizado para negociação de reajustes salariais.

Fonte: IBGE